terça-feira, outubro 20, 2009

Sobre o que deve ser


Sinto muito, se é assim que tem que ser. Se, no fim das contas, eu não nasci pra você

eu juro, eu deixo assim ficar.

Mas é que eu pertenço a você, sempre foi assim.

Há algum tempo eu te dei meu coração e não me lembrei de pegá-lo de volta,

o que sobrou dele.

Nem o quero e, embora, há tempos ele esteja largado num cantinho de ti,

é assim que vai estar mesmo, empoeirado.

Então não volte, não prometa, não revolte esse meu coração – teu.




"Flores crescem no asfalto, debaixo dos meus pés

Deixo o dia para trás

Sono e sonho a noite me traz

Deixo o dia para trás

E a dor"

Zeca Baleiro

Karol Duarte

Um comentário:

  1. Ai Karol...
    Parece que você escreveu sobre mim.
    Sobre os últimos acontecimentos de minha 'miseré' de vida.

    ResponderExcluir